sábado, 15 de junho de 2013

A IDEOLOGIA HOMOSSEXUAL


Começo com uma pergunta: As ditas "fortes evidências de que o substrato neurobiológico para a orientação sexual já está presente nos primeiros anos de vida" de que falou alguém, para justificar a congenitalidade da homossexualidade, existem também nos nossos animais domésticos e selvagens (ex.: leão com leão, leoa com leoa, cadela com cadela, cão com cão, galo com galo, galinha com galinha)? Se sim, ao menos nós homens e mulheres, podemos desfrutar da nossa vantagem racional para orientar a nossa tendência sexual a pessoas do mesmo sexo para relações normais homem-mulher. Será que a nossa racionalidade vendêmo-la aos animais? É verdade que existem, assim como existiram nas sociedades antigas, pessoas com tendências homossexuais ou simplesmente com fortes tiques ou gostos femininos (no caso de homens) e masculinos ( no caso de mulheres) mas que vivem tranquilamente essa tendência em lares felizes (marido, esposa e filhos) – mesmo que admitamos que tenham existido na história da humanidade casos raros de relações homossexuais propriamente ditas -  porque a educação e o meio os ajudou a crescer na tomada de consciência da sua identidade e diferenciação sexual. Tendência não é estado; é uma possibilidade, portanto pode ser orientada para a mudança através da educação à assumpção da própria identidade sexual..., o que seria um processo de crescimento normal para os humanos racionais. Até a pessoa que nasce com o mais difìcil carácter possível, em termos psicológicos, pode se transformar em individuo com comportamento louvável, se cresce num ambiente em que lhe seja oferecida uma educação à altura. Ora essa: alguém tem tendência à droga, ao álcool, alguém é tendeciosamente violento, passamos-lhe o certificado de ter o direito à sua afirmação na sociedade como tal, só porque alguém disse e justificou com estudos científicos sem rigor nem imparcialidade – muito menos com objectivos civilizados – que tal sujeito já nasceu com essa tendência... Francamente! Mais uma prova da nossa falta de capacidade de análise crítica do que vem sendo dito e feito pelo mundo, sem contextualizá-lo no meio em que é feito e dito nem enquadrá-lo no nosso próprio tempo e espaço com sabedoria e em beneficio do nosso desenvolvimento, preferindo ir atrás de frivolidades como se não tivêssemos muitos problemas sérios por resolver a nível sócio-político, religioso-moral, pedagógico, económico, jurídico, etc.
De salientar que responsável pela eliminação da homossexualidade do elenco dos distúrbios ou desvios foi a APA (American Psychiatric Association) em 1994, na 4ª Edição do  “Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders” conhecido como DSM4, fruto não de uma investigação científica aprofundada empírica e metodologicamente mas sim de uma decisão dessa Associação, votada à mão levantada depois de discussões dos vários pontos de vista, segundo a experiência de cada especialista associado. Passou-se assim, de uma distração e desatenção com relação a um problema que afectava algumas passoas, à teorização do “gender”, da homossexualidade, aos lobby gay e outras perversidades afins já não como uma orientação sexual mas como uma ideologia, apoiada e financiada por agências, instituições e pessoas empenhadas com suor no rosto ao controlo da natalidade sob capa da defesa dos direitos das minorias!
Segundo o Prof. Tony Anatrella, psicanalista francês de fama internacional, especialista em psiquiatria social, docente nas Faculdades livres de filosofia e psicologia de Paris e no Collège des Bernardins «a mentalidade narcisística, que recusa a alteridade como elemento necessário ao complemento do homem e da mulher, favorece a homossexualidade. [Em muitos Países, sobretudo Ocidentais] aumentam os comportamentos homossexuais porque a sociedade, em vez de favorecer a aceitação humana do próprio sexo primeiro e depois a do sexo oposto, favorece a regressão à fase infantil da sexualidade em que não se reconhece a alteridade como positiva. Mas se a criança não é ajudada a superar-se a si mesma e a sair das fases infantis, como por exemplo a fase anal, para além da homossexualidade pode incorrer em outros problemas muito sérios. O homem e a mulher desenvolvem a sua personalidade interiorizando o próprio corpo sexuado durante a infância e a adolescência. Quando isto não acontece, os sujeitos não aceitam o próprio corpo real, identificando-se desse modo com outro corpo que não corresponde à sua realidade pessoal: o corpo imaginado é diferente do corpo real» (Anatrella, La théorie du genre et l'origine de l'homosexualité, 2012). E esta frustração leva a cirurgias para mudança de sexo que temos vindo a assistir, com a consequente exibição infantil do assim chamado novo género ou novo corpo que, certamente, não destrói as suas reais hormonas correspondentes ao seu sexo “original”. E como o reverso fica mais complicado, não lhe resta mesmo senão continuar a tocar campainhas para que encontre apoio da sociedade.
Que a dignidade dos homossexuais seja respeitada como a de qualquer pessoa, não tenho nada contra; mas que as suas práticas sejam importadas, incentivadas e apoiadas em detrimento dos valores intrínsecos à normal condição humana/familiar e inerentes à cultura e aos bons costumes da minha Angola, então digo: não, obrigado!; prefiro ser chamado homófobo, mesmo que não o seja!
Por isso é importante, antes de tudo, recuperar os nossos valores culturais e criar um ambiente e condições para que esses valores sejam transmitidos e assimilados. O problema mesmo na nossa coitada Angola é que tudo o que vem do estrangeiro, sobretudo se for brasileiro e extravagante, consideramo-lo novidade e desenvolvimento, enquanto os nossos valores culturais são tidos como atraso!